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domingo, 15 de dezembro de 2013

NOVENA DE NATAL
 Oração inicial
 Deus Benigno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos destes em vosso filho a melhor  prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da Virgem, nascesse em um  presépio para  nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos  oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo,  mais fiel ao grande mandamento de nos amarmos como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda  para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade  um estímulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mais e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém

 (Rezar 1 Pai Nosso) 

.- Meditações
  Dia -  

Vamos repensar nossos valores de modo que o Natal seja o que deve ser: uma festa dedicada à RECONCILIAÇÃO. Dedicada ao perdão generoso e compreensivo que aprenderemos com um Deus  compassivo.
Com o perdão do Espírito Santo podemos nos reconciliar com Deus e com os irmãos e andar em uma  vida nova. É  a boa notícia que São Paulo exclamou em suas cartas, tal como lemos em sua epístola aos Romanos ( 5, 1 – 11). Viver o natal é apagar as ofensas se alguém nos ofendeu, e é pedir perdão se tivermos ofendido a outros. Assim, do perdão nasce a harmonia e construímos essa paz que os anjos anunciam em Belém: Paz na terra os homens que amam ao Senhor e se amam entre si. Os seres humanos podem nos ofender com o ódio ou podemos ser felizes em um amor que reconcilia. E essa boa missão é para cada um de nós: ser agentes de reconciliação e não de discórdia, ser instrumento de paz e semeadores de fraternidade. 

2º Dia – 

O segundo dia é dedicado à COMPREENSÃO. Compreensão é uma nota distintiva de todo verdadeiro  amor.
Podemos dizer que a encarnação de um Deus que se faz homem pode ser a chave desse grande valor chamado compreensão. É um Deus que fica em nosso lugar, que rompe as distâncias e compartilha nossos afãs e nossas alegrias. É graças a esse amor compreensivo de um Deus pai que somos filhos de Deus e irmãos entre nós. Deus, como afirma São João, nos mostra a grandeza de seu amor e nos chama a viver como filhos dele. Ler a primeira carta de João ( 3, 1 – 10). Se verdadeiramente atuarmos como filhos de Deus não imitamos Caim, mas "damos a vida pelos irmãos" Com um amor compreensivo somos capazes de ver as razões de outros e sermos tolerantes com suas  falhas.
Se o NATAL nos tornar compreensivos será um excelente Natal.
Feliz Natal é aprender a nos colocarmos no lugar dos demais.

3º Dia – 
O Terceiro dia é dedicado ao RESPEITO.

Uma qualidade do amor que nos move a aceitar os outros tal como são.
Graças ao respeito valorizamos a grande dignidade de toda pessoa humana feita à imagem e semelhança de Deus, embora essa pessoa esteja errada.
O respeito é fonte de harmonia porque nos anima a valorizar as diferenças, como o faz um pintor com as cores ou um músico com as notas ou ritmos.
Um amor respeitoso nos impede de julgar os outros, manipulá-los ou querer moldá-los a nosso tamanho.
Sempre que penso no respeito vejo Jesus conversando amavelmente com a mulher samaritana, tal como o narra São João no capítulo quarto de seu evangelho.
É um diálogo sem recriminações, sem condenações e no qual brilha a luz de uma delicada tolerância.
Jesus não aprova que a mulher não conviva com seu marido, mas em lugar de julgá-la, a felicita por sua sinceridade. Atua como bom pastor e nos ensina a ser respeitosos se de verdade queremos nos entender com os demais.


4º Dia – 
O quarto dia é dedicado à SINCERIDADE

Uma qualidade sem a qual o amor não pode subsistir, já que não há amor onde há mentira. Amar é andar na verdade, sem máscaras, sem o peso da hipocrisia e com a força de integridade.
Só na verdade somos livres como anunciou Jesus Cristo: João 8, 32. Só sobre a rocha firme da verdade pode se sustentar uma relação nas crises e nos problemas. Com a sinceridade ganhamos a confiança e com a confiança chegamos ao entendimento e à unidade. O amor ensina a não agir como os egoístas e os soberbos que acreditam que sua verdade é a verdade.
Se o Natal nos aproximar da verdade é um bom Natal, é uma festa em que acolhemos Jesus como luz verdadeira que vem a este mundo: João 1, 9. Luz verdadeira que nos afasta das trevas nos move a aceitar a Deus como caminho, verdade e vida. Que nosso amor esteja sempre iluminado pela verdade, de modo que esteja também favorecido pela confiança.

5º Dia – 
O quinto dia é dedicado ao DIÁLOGO.

Toda a Bíblia é um diálogo amoroso e salvífico de Deus com os homens. Um diálogo que atinge sua plenitude quando a Palavra de Deus que é Seu Filho, se faz carne, se faz homem, tal como narra São João no primeiro capítulo de seu evangelho.
De um Deus apoiado na sinceridade, assegurado no respeito e enriquecido pela compreensão, é o que necessitamos em todas nossas relações.
Um diálogo em que diariamente "nos revestimos de misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência". ( Colossenses 3, 12.)
O diálogo sereno que brota de um sincero amor e de uma alma em paz é o melhor presente que podemos nos dar em Dezembro. Assim evitamos que nossa casa seja um lugar vazio de afeto onde andamos dispersos como estranhos sob o mesmo teto.
Deus concede a todos o dom de se comunicar sem ofensas, sem julgamentos, sem altivez, e sim com apreço que gera acolhida e aceitação mútua.
  
 6º Dia – 
O Sexto dia para valorizar a SIMPLICIDADE. 

Simplicidade que é a virtude das almas grandes e das pessoas nobres. 
Simplicidade que foi o adorno de Maria de Nazaré tal como ela mesma o proclama em seu canto de Magníficat.  "Meu espírito se alegra em Deus meu Salvador porque olhou a humildade de sua serva"  (Lucas 1, 47 – 48.)
Natal é uma boa época para desterrar o orgulho e tomar consciência de tantos males que conduzem  a soberba. Nenhuma virtude nos aproxima tanto dos demais como a simplicidade e nenhum defeito nos afasta tanto quanto a arrogância.
O amor só reina nos corações humildes, capazes de reconhecer suas limitações e de perder a altivez.  É graças à humildade que agimos com delicadeza, sem nos acharmos mais do que ninguém, imitando a simplicidade de um Deus que "se despojou de si mesmo e tomou a condição de servo"  (Filipenses 2, 6 - 11).
Crescer em simplicidade é um admirável presente para nossas relações.
Recordemos que nesta pequenez há verdadeira grandeza, e que o orgulho acaba com o amor.

7º Dia – 
Sétimo dia, para crescer em GENEROSIDADE.

É a capacidade de dar  com desinteresse onde o amor ganha a corrida do egoísmo. É na entrega generosa de nós mesmos que se mostra a profundidade de um amor que não se esgota  nas palavras.
E isso é o que celebramos no Natal: o gesto sem par de um Deus que dá a si mesmo. Isso São Paulo  destaca: "soberba também na generosidade... pois conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus  Cristo o qual sendo rico, por vós se fez pobre para que vos enriquecêsseis com sua pobreza".
É uma passagem bíblica em que o apóstolo convida aos Coríntios a compartilhar seus bens com os necessitados. (2Cor 8, 7 - 15).
Sabemos amar quando sabemos compartilhar, sabemos amar quando damos o melhor de nós mesmos em lugar de dar apenas coisas.
Tomemos pois, a melhor decisão: dar carinho, afeto, ternura e perdão; dar tempo e dar alegria e esperança.
São os presentes  mais valiosos e não custam dinheiro.
Demos amor, como dizia São João da Cruz: onde não há amor coloques amor, e terás amor.

8º Dia – 
Oitavo dia: para assegurar a FÉ. 

Uma fé que é firme quando nasce de uma relação amistosa com o Senhor.
Uma fé que é autêntica se está confirmada com as boas obras, de modo que a religião não seja apenas de rezas, ritos e tradições.
Precisamos cultivar a fé com a Bíblia, a oração e a prática religiosa porque a fé é nosso melhor apoio na crise.
Necessitamos de uma fé grande em nós mesmo, em Deus e nos demais. Uma fé sem vacilações como queria Jesus:  (Marcos 11. 23).
Uma fé que ilumina o amor com a força da confiança, já que "o amor em tudo crê". (1Cor 13, 7.)
A FÉ é a força da vida e sem ela andamos à deriva. Razão tinha Publio siro ao dizer: aquele que perdeu a fé, já não tem mais nada a perder.
Que bom que cuidássemos de nossa fé como se cuida de um tesouro!
Que bom que nos possam saudar como à Virgem!: "Feliz és tu que acredistaste ". Lc 1, 45.6.-

  
 9º Dia – 
Nono dia para reavivar a ESPERANÇA e o AMOR.

O amor e a esperança sempre vão de mãos dadas com a fé. Por isso em seu hino ao amor nos mostra  São Paulo que o amor crê sem limites e espera sem limites. (1Cor 13, 7)
Uma fé viva, um amor sem limites e uma esperança firme são o incenso, e ouro e a mirra que nos dão ânimo para viver e coragem para não cair.
É graças ao amor que sonhamos com altos ideais e é graças à esperança que os alcançamos.
O amor e a esperança são as asas que nos elevam à grandeza, apesar dos obstáculos e das injustiças
Se amarmos a Deus, amamos a nós mesmos e amamos a outros, podemos obter o que sugere São Pedro em sua primeira carta: "estejam sempre dispostos a dar razão de sua esperança. Com doçura, respeito e com uma boa consciência". 3, 15 - 16.
Se acendermos a chama da esperança e o fogo do amor, sua luz radiante brilhará no novo ano  depois que se apaguem as luzes do natal.

Oração ao Menino Deus 

Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família  e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, ali estas tu e ali também é natal.
Amém.  


fonte:
www.mariamaedaigreja.org.br

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Novena de Natal - 2013
Você  já parou para pensar quantas semanas nos separam da celebração do Natal ?
Você já pensou em participar de uma NOVENA DE NATAL ?
Reunidos preparando a vinda do Senhor
O tempo propício é agora, organize-se com sua família,  com seu grupo, em sua rua, em seu condomínio, etc, e por que não com seus amigos virtuais ?
Em livrarias, paróquias, já está disponível, muito material  que pode nos ajudar nesse propósito.
Ao se aproximar o tempo feliz do Natal, reencontramos os caminhos da fraternidade, da bondade, e da paz. Jesus nasce nos presépios e nos corações. Queremos que Ele nos traga a paz verdadeira e duradoura e nos ajude a vencer a maldade, a tristeza e a morte.
A Igreja nos convida hoje a formarmos ‘uma comunidade de comunidades’. O que quer dizer isso?  Podemos pensar em nossa Paróquia: ela é uma ‘comunidade’’. Os grupos de famílias, de amigos, são pequenas comunidades, dentro da grande comunidade paroquial. Nos grupos a fé se fortalece, os vínculos de amizade se aprofundam, os mais afastados são acolhidos, o amor é testado na prática, e Deus nasce e fica entre nós.
É tempo da Novena de Natal. Ler, meditar  juntos a Palavra de Deus, produzir gestos de amor e gratidão a Deus e aos irmãos, é forma mais concreta de experimentar a alegria do Natal. Saber que Jesus vai nascer é uma coisa. Experimentar sua presença  e seu amor, é outra. E nós experimentamos de fato o seu amor quando abrimos as portas do coração e de nossas casas, quando partilhamos a fé, a amizade e a vida. Isso acontece nos pequenos grupos de família, de amigos que preparam o Natal.


Novena de Natal -  1º encontro –  Mc  1,1-8

“Uma voz clama no deserto”
Na  sociedade de hoje,  o Natal, muitas vezes, é visto apenas como um momento de grande festa, de troca de presentes e de muita comida.
Mas, o Natal seria somente isso?
Afinal, o que é o Natal para nós ?

O verdadeiro sentido do Natal é fazer memória do nascimento de Jesus, nosso Salvador, o Verbo de Deus que se fez carne no seio da Virgem Maria. Com o nascimento de Jesus, a história da humanidade toma novo rumo. Jesus manifesta o amor, a ternura, a solidariedade do Deus fiel.
fonte:
Novena de Natal-2013
CNBB - Regional Sul2

sábado, 20 de outubro de 2012


 Novena de Natal - 2012
Você  já parou para pensar quantas semanas nos separam da celebração do Natal ?
Você já pensou em participar de uma NOVENA DE NATAL ?
Reunidos preparando a vinda do Senhor
O tempo propício é agora, organize-se com sua família,  com seu grupo, em sua rua, em seu condomínio, etc, e por que não com seus amigos virtuais ?
 Já está disponível, em livrarias, paróquias,  muito material  que poderá ajudá-lo nesse propósito.
As Novenas de Natal são uma bela experiência de pastoral popular no Brasil. Em sintonia com o tempo litúrgico do Advento, elas estimulam a conversão aos caminhos do Senhor, despertam para a espera vigilante e dispõem a acolher com alegria o Deus que veio, que vem continuamente e que ainda virá, conforme Jesus prometeu. 
É um tempo especial dentro de outro tempo especial, como é o Advento. Todos estes encontros estão marcados pela espera gozosa do nascimento de Nosso Senhor Jesus. Nesses encontros, a Igreja nos exorta a nos centrarmos mais no Senhor, olhando as atitudes de Maria e de José, para aprendermos, com Ele, como se vive de acordo com a vontade do Pai.  Que estes dias de preparação ao nascimento do Filho de Deus nos ajudem a preparar nosso coração para que também nasça em cada um de nós. 
Novena de Natal -  1º encontro – Jo 14, 12-24
Deus vem morar em nosso coração
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada”. Essa certeza nós a temos pela história da salvação, nas pessoas dos patriarcas, nossos primeiros pais e dos profetas. Desde a criação Deus se manifestou a nós e nos quer comunicar a sua própria vida divina. O Catecismo da Igreja Católica ( CIV) nos ensina a pedagogia divina: “Deus comunica-se gradualmente ao homem, prepara-o por etapas a acolher a revelação sobrenatural que faz de si mesmo e que vai culminar na encarnação do Verbo, Jesus Cristo” (CIC, 53). Santo Irineu nos diz: “O verbo de Deus habitou no homem e fez-se filho do homem para acostumar o homem a aprender a Deus e acostumar Deus a habitar no homem, segundo a aprovação e bondade do Pai” (CIC 53). Por amor, Deus veio ao encontro do ser humano, revelando-se e doando-se a nós. Deus veio ao nosso encontro e preencheu o vazio da existência humana dando sentido pleno à nossa vida. Vinde Senhor Jesus, vinde morar em nosso coração! Após a primeira queda e, apesar de todos os erros humanos, Deus prometeu-nos a salvação e ofereceu-nos a sua aliança. Essa certeza nós a tivemos em Noé, Abraão e por meio de Moisés. Deus revelou-Se plenamente enviando o seu próprio Filho, no qual estabeleceu a sua aliança para sempre. Jesus, morando em nosso coração, nos convoca a sermos os seus imitadores e a proclamarmos a sua Boa Nova a todos os povos. Como nos fala o Papa Bento XVI, na Carta Apostólica sobre o ano da Fé, “Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto q favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé” ( Porta Fidei, 7)


Novena de Natal -  2º encontro – Lc 1, 26-38
O sim de Maria nos trouxe Jesus
No documento sobre o Ano da Fé, no número 13, o Papa Bento XVI assim nos ensina: “Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria a Mãe de Deus na obediência da sua dedicação ( cf. Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam” ( cf Lc 1, 46-55). “Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigênito, mantendo intacta a sua virgindade (cf. Lc 2, 6-7). Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito a fim de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota (Jô 19, 25-27). Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2, 19-51), transmitiu-a aos Doze reunidos em Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. At 1, 14; 2 1-4). Maria do Sim, ensina-me a viver meu Sim. Ó roga por mim, que eu seja fiel até o fim. Um dia Maria, deu seu Sim, mudou-se a face da terra. Porque pelo Sim nasceu o Salvador, e veio morar entre nós o amor. Não podemos guardar para nós as palavras da vida eterna que nos foram dadas no encontro com Jesus Cristo. Estas são para todos, para cada homem. Cada pessoa do nosso tempo, tendo disso consciência ou não, precisa deste anúncio. A exemplo do sim dado por Maria, enfrentaremos por isso a nova evangelização com entusiasmo. Aprendamos a beleza e a reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando parece que o anúncio é semeado no meio de lágrimas. Maria creditou tornando-se o exemplo para a nossa fé. Não nos deixemos levar pelas dívidas do nosso dia-a-dia. Quantas vezes somos tentados a abandonar a nossa fé, a mudar de religião, a desistir de tudo por causa de algum infortúnio. Sejamos firmes e fortes como Maria, a Mãe de Jesus.


Novena de Natal -  3º encontro – Lc 1, 39-56
A caridade é a marca daqueles que amam a Jesus
Embora essa passagem bíblica seja lida e estudada tantas vezes, sempre temos algo novo a aprender ou, até mesmo, uma nova oportunidade para que a Palavra de Deus atinja o nosso coração. Quando falamos da Visitação de Maria, lembramo-nos da celebração que comemora o evento salvífico, em que a virgem foi estreitamente associada a Jesus: Maria leva no ventre Jesus e vai à casa de Isabel para prestar-lhe o auxílio da sua caridade e para proclamar a misericórdia de Deus Salvador ( Lc 1, 39-56) Esse texto ressalta o tema da solicitude cheia de caridade de Maria para com a prima Isabel, necessitada de auxilio. Maria não olhou as dificuldades das montanhas pedregosas e íngremes da Palestina, nem o risco das estradas. Ela queria ajudar a mãe do Precursor. A abertura de Maria à graça divina capacitou-a a ouvir os apelos do Espírito, inspirando-lhe um impulso generoso de amor para o serviço dedicado ao próximo. Percebemos em Maria uma profunda sensibilidade para entender a necessidade das famílias. Como Maria visitou sua prima Isabel, continua hoje visitando nossos lares, levando sua valorosa colaboração para suprir as maiores necessidades. E Maria, nossa mãe, continua a sua missão até os dias de hoje. Começou  por Ain-Karim, visitando Isabel; depois em Belém; mais tarde no Egito; em Jerusalém; junto com Jesus no Calvário e no Cenáculo, com os apóstolos. A presença constante e carinhosa de Maria, acompanhando os seus filhos continua até os dias de hoje. É só recordar Aparecida (1717); La Salette(1846); Lourdes (1854); Fátima (1917) e tantas outras manifestações marianas.


Novena de Natal -  4º encontro – Mt 1, 18-24
José e Maria, a Família de Nazaré
Jesus, Maria e José formam a Sagrada Família de Nazaré. “Deus enviou ao mundo o seu filho, Jesus, mas, para formar-lhe um corpo, quis a livre cooperação de uma criatura. Por isso, desde toda eternidade, Deus escolheu, para ser a mãe de seu filho, uma mulher de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galiléia, uma virgem desposada com um homem, da casa de Davi, chamado José. E o nome da virgem era Maria ( cf. Lc 1, 26-27). Maria vivia ocultamente com seus pais na aldeia de Nazaré. Inspirada por Deus, Maria tinha oferecido a Ele a sua virgindade. Era uma moça simples e temente a Deus. Ainda que tivesse feito o voto de virgindade, Maria estava prometida a um artesão, carpinteiro, chamado José. A bíblia nos apresenta José como um homem justo. Na conotação hebraica a palavra justo significa um homem cheio de todas as virtudes. Mesmo considerando o voto feito por Maria, José a acolheu como esposa. !São José, guardião de Jesus e casto esposo de Maria, empenhaste toda vossa vida no perfeito comprimento de vosso dever, vós mantiveste a Sagrada Família com o trabalho de vossas mãos. Protegei bondosamente aos que recorrem confiadamente a vós. Vós conheceis nossas aspirações e nossas esperanças”. José, iluminado pelo anjo, em sonho, aceitou a vontade divina e se tornou o pai adotivo de Jesus, protegendo-o em todas as dificuldades, desde a desconfiança dos vizinhos, pela gravidez de sua esposa, a viagem até Belém, a fuga para o Egito, o retorno à sua terra natal, o encontro de Jesus no templo com os doutores da lei e tantas outras necessidades. Amor, dedicação, fidelidade, compreensão, companheirismo, perdão, proteção, amizade, oração conjunta, participação na vida da comunidade, dedicação e atenção aos filhos são algumas das características e virtudes que mantém a família cristã unida. Queremos pedir que as nossas famílias tenham a força suficiente para superar as suas dificuldades. Diante dos desafios da infidelidade, da falta de fé, da indiferença religiosa, da destruição dos valores cristãos que atingem as pessoas precisamos contar com a graça divina. Por que, Senhor, as pessoas se afastam tanto da sua mensagem ? Queremos viver os mesmos sentimentos de Jesus e recuperar as coisas simples da vida.

Novena de Natal -  5º encontro – Lc 2, 1-7
As incertezas do caminho de Belém
Maria e José viviam em Nazaré e pouco antes de Jesus nascer, eles tiveram que ir a Belém, a fim de terem seus nomes registrados em recenseamento ordenado por Otávio Augusto. Todas as pessoas que viviam no mundo romano tiveram que se alistar em suas cidades de origem. José era de Belém. Belém era uma pequena cidade do sul da Judéia e muitas pessoas se dirigiram para lá. Maria e José buscaram lugar numa hospedaria, mas não conseguiram, pois estava lotada. Com muito custo, encontraram abrigo num estábulo, junto com os animais e foi aí que Jesus nasceu. Maria, para acolher o Menino Jesus, fez de uma manjedoura o berço para Ele. Jesus Menino, o Filho de Deus, o criador de tudo, não teve um lar descente para nascer. Jesus nasceu na humildade de um estábulo, em uma família pobre; as primeiras testemunhas do evento são simples pastores. É nessa pobreza que se manifesta a glória do céu. Em Belém não teve hospedagem, precisou fugir para não ser morto por Herodes. Em Belém muitas crianças inocentes derramaram o  seu sangue por Jesus. Mas os problemas em Belém ainda não terminaram. Logo após a visita dos magos, José é avisado em sonho que Herodes ordenara a morte do menino. Sem titubear os três partem de Belém e fogem para o Egito, permanecendo lá até a morte de Herodes. As crianças de Belém sofrem com a ação de Herodes. Quando  Herodes descobre que foi enganado pelos magos, fica irado e manda matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois  anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. Quando essa matança se verifica cumpre-se mais uma profecia proclamada por Jeremias que dizia: “ Ouviu-se um clamor em Rama, pranto, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem” ( Mt 2:17-18).


Novena de Natal -  6º encontro – Fil 2, 6-11
Nasceu Jesus entre os mais pobres
Jesus nasceu pobre para confundir os ricos e poderosos. A maioria do povo judeu não aceitou a Cristo, pois esperavam um messias poderoso, que viria para expulsar os romanos. Parece ser mais fácil colocar nossa esperança em quem tem poder humano, não é mesmo ? Quantas vezes nós não buscamos nos acercar de alguém que tem tem influência. Buscar tal apadrinhamento é comum de nossa natureza humana. E são tantas as necessidades, dar um jeitinho, conseguir algo difícil, uma bolsa de estudos ou um bom emprego. Pois era assim que muitos esperavam a vinda do messias, alguém poderoso que viria resgatar Israel. Mas Deus tem seus planos. Nasceu pobre entre os pobres. Jesus, assumindo a natureza humana dignificou a nossa existência, tornou-se nosso irmãos e com Ele nos  tornamos herdeiros do Pai. Jesus nasceu na humildade de um estábulo, em uma família pobre; as primeiras testemunhas do evento são simples pastores. É nesta pobreza que se manifesta a glória do Céu. A pobreza material é contra a vontade de Deus. Todos deveriam ter as condições necessárias para uma vida digna, pois Jesus ‘veio par que todos tenham vida e a tenham em  plenitude’ ( Jo 10,10). É escandaloso aos olhos de Deus e um ultraje aos olhos humanos ver pessoas nadando em dinheiro e outras morrendo de fome. Jesus nasceu entre os pobres e se fez pobre com os pobres. A vida de Cristo foi uma dedicação integral aos mais necessitados: dava pão aos famintos, libertava os cativos de toda forma de opressão, curava os doentes, estendia a mão aos caídos. Jesus nos deixou um exemplo a seguir. Não pode haver necessitados na comunidade cristã. Cada um de nós deve fazer algo para minimizar o sofrimento alheio. Cristo nasceu entre os pobres para devolver-lhes a dignidade humana. Cada um de nós é chamado a viver com dignidade. Afastemos de nós toda espécie de ganância que corrói o nosso coração.

Novena de Natal - 7º encontro – Mt 2, 1-12
A luz do Salvador ilumina a humanidade
Estamos vivendo o Ano da Fé e os ecos do Sínodo dos Bispos sobre a ‘nova evangelização para a transmissão da fé cristã’. O Papa Bento XVI nos ensina que “a renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes; de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou” ( Porta Fidei, 6). Os magos, vindos do oriente, avistaram a estrela guia. Seus corações se encheram de alegria, prepararam presentes e foram em busca do Senhor. Mesmo incertos do caminho, deixaram-se guiar pela luz que iluminava os seus corações. Buscaram auxilio em Herodes e este, por interesse próprio, os ajudou em sua jornada. Chegaram a Jesus, entraram na gruta e adoraram o menino Deus. Em seguida entregaram seus presentes, ouro incenso e mirra. Com a vinda de Cristo todos são iluminados. Sua luz chega a todo o mundo, atinge o homem e a mulher e os transforma por dentro.  A nós descei divina luz. A nós descei divina luz. Em nossas almas ascendei, o amor, o amor de Jesus; em nossas almas ascendei, o amor, o amor de Jesus. O Natal que estamos prestes a celebrar é uma oportunidade de mudança de vida. Examinar a nossa caminhada, corrigir as falhas e aprofundar a nossa vida em Deus. Essa conversão acontece quando acolhemos esta luz, que é Jesus. Aceitar é uma ação de graças. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” ( Jo 8,12). A luz não muda a realidade, mas faz parecer diferente, salienta tudo, enche de brilho, beleza e sedução. “Se fosseis cegos, não teríeis pecado; mas como dizeis: nós vemos! Vosso pecado permanece” ( Jo 9,41). A pessoa sem luz é vazia, sem glória, sem grça. E é somente a fé que pode dar sentido à nossa existência. Deixemos as trevas de lado e iluminemos a nossa face. É fácil distinguirmos um rosto de pessoa que ama a Deus de um rosto de alguém que não O ama. É Natal. É tempo de mudança. Vivamos verdadeiramente esse Natal.


Novena de Natal - 8º encontro – Mt 12, 46-50
Uma só família, a Família de Deus
Formamos a grande família de Deus, a Igreja. Pelo sacramento do Batismo fomos inseridos no corpo místico de Cristo e garantimos a nossa adesão e insersão na Igreja. Pertencemos à Igreja de Cristo porque pertencemos a Deus. Nosso destino final é o repouso no mistério trinitário. João nos certifica disso: “Filhinhos, vós sois de Deus” ( 1Jo 4,4). Este ano e no próximo, que se avizinha,estamos vivenciando momentos de graça. O Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização para o anúncio da Fé; O ano da Fé onde somos conclamados pelo Papa a sermos portadores da Boa Nova do evangelho a todos os povos e a Jornada \Mundial da Juventude que acontecerá no próximo ano, no Rio de Janeiro, cujos reflexos jaó são acentuados em nossas comunidades. Tudo isso atsta a mesma certeza, a Igreja Católica é uma grande família e nós pertencemos a essa comunidade, célula da Igreja. Pertencer à Igreja significa fazer parte dela e estar integrado, assumindo sua vida e missão. Pelo batismo fomos inseridos no corpo de Cristo que é sua Igreja. “Eu sou a videira; vós sois os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Todos temos uma missão específica. Agora é tempo, de ser Igreja, caminhar juntos, participar! Fazer parte é estar integrado de corpo e alma, pois “fomos batizados num só Espírito, para formarmos um só corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito” (1Cor 12,13). É essa mensagem que o Ano da Fé quer transmitir. A Jornada Mundial da Juventude reunirá milhões de pessoas que são convidadas a partilhar seus dons e carismas. Para que a Igreja possa atingir a sua missão de levar a boa-nova a todos os povos, necessita contar com a riqueza de seus membros e com a multiplicidade de carismas.Cada um de nós tem dons específicos. Cada um de nós é bom em determinada coisa, serviço. Vamos descobrir qual é o nosso dom. São Paulo nos diz: “há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1Cor 12,4-5). Pelo batismo recebi uma missão. Vou trabalhar pelo reino do Senhor, vou anunciar o Evangelho para os povos vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a Boa Nova de Jesus. Como profeta  recebi esta missão. Onde for serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de Cristão.

Novena de Natal - 9º encontro –  Lc 2, 1-20
Celebrando o Natal
Chegou o grande dia de celebrarmos o nascimento do Salvador. O Menino Jesus nasceu. Ele assumiu a nossa condição humana para nos libertar das amarras do pecado e dar sentido às nossas vidas.
O Advento é o tempo litúrgico vivido pela Igreja que nos convida à conversão. Celebrar o Natal com um coração sem arrependimento não tem sentido. Assim como preparamos o presépio e limpamos a nossa casa, vamos limpar o nosso coração.
Súplica
Senhor, nesta noite santa, em que depositamos diante de Tua manjedoura todos os sonhos, todas lágrimas e esperanças contidos em nossos corações! Pedimos também por aqueles que choram, por aqueles que gemem sem ter quem os console. Deus Pai, entrai em nossos lares e abençoai todos os que nele moram. Afastai o espírito do mal e enviai os vossos santos anjos para guardá-los e defendê-los. Sejamos nós preservados dos roubos e assaltos, incêndios e tempestades. Que a vossa mão protetora paire, dia e noite, sobre nossos lares e que vossa bondade penetre em nossos corações. Amém.



NOVENA DE NATAL - 2011
Estamos nos aproximando do tempo santo do Advento, de preparação em todos os sentidos para a celebração do mistério da Encarnação do Filho de Deus.
Você já pensou em participar de uma NOVENA DE NATAL ?
O tempo propício é agora, organize-se com sua família,  com seu grupo, em sua rua, em seu condomínio, etc. Já está disponível, em livrarias, paróquias,  muito material  que poderá ajudá-lo nesse propósito.

Apresentação: O ano litúrgico é um caminho espiritual e pedagógico que nos coloca na estrada de Jesus. A cada dia, a cada semana e ao longo do ano somos convocados a percorrer com Jesus Cristo, um itinerário pascal. O Espírito do Senhor vai transformando-nos num caminho lento e progressivo até a plena identificação com o Cristo Jesus. É a passagem do ‘homem velho’ para o ‘homem novo’.
Percorremos este caminho experimentando nas celebrações e na vida, os ‘mistérios do Senhor’ no ciclo do natal, no ciclo da páscoa e no tempo comum e ainda no ciclo das festas do Senhor e das testemunhas do mistério pascal (Maria, apóstolos e evangelistas, outros santos e santas). Os ciclos do natal e da páscoa são constituídos de um tempo de preparação, o tempo da festa e o prolongamento da festa.
Iniciando a novena do natal, intensificamos a preparação para a festa da entrada do Verbo de Deus em nossa história – verdadeira “troca de dons entre o céu e a terra”. Unimo-nos às vozes que clamam de todos os cantos da terra o grande clamor: “Vinde, Senhor Jesus!”. O Senhor nos chama a vigiar, ficar atentos e preparados, pois a vinda do Senhor não tem hora marcada. É preciso anunciar a esperança como Isaias; preparar o caminho do Senhor e testemunhar a luz a exemplo de João Batista e se colocar inteiramente a disposição do Senhor como fez Maria. 

Sugestão para o 1º Encontro da Novena do Natal
Natal: o encontro com o Senhor
Jesus Cristo, caminho, verdade e vida. Jo 14,6
Como seria bom se nós vivêssemos o espírito do Natal todos os dias do ano. Infelizmente não somos capazes de manter o mesmo sentimento que vivenciamos na época natalina. A causa de tudo isso advém  de vários fatores: a correria do dia a dia, as dificuldades do convívio familiar, os desafios no ambiente de trabalho, as fraquezas e limitações humanas, principalmente o egoísmo e o materialismo.
Não podemos esquecer, ainda, da falta de espiritualidade e do distanciamento de Deus. Sem querer, aos poucos, formamos uma casca intransponível ao nosso redor. Acabamos nos fechando e não damos chance para que aconteça um relacionamento mais humano e fraterno. O distanciamento do próximo nos leva a um distanciamento de Deus r vice-versa. Jesus vem ao  nosso encontro. Precisamos retribuir e ir ao encontro do Senhor. A época natalina nos ajuda a superar um pouco dessas dificuldades. Pena que ela dure tão pouco. Que bom seria se o Natal fosse todos os dias do ano. Nós estamos nos esquecendo, porem, que isso é possível e foi por tudo isso que Jesus nasceu. Nosso Senhor nasceu para dar um novo sentido a nossa existência. Jesus nasceu para morar em nossos corações e nós, infelizmente, não temos consciência desse grande fato. As Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil centram toda a sua atenção no encontro pessoal com o Senhor. Jesus Cristo se fez menino e nasceu para nos salvar. O documento de Aparecida nos diz que a fé é um grande dom de Deus! “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” DAp 12, 243-244. Jesus nasceu para dar um novo sentido a nossa existência. Esse encontro, por sua vez, é mediado pela ação da Igreja. “ A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo” ( DAp 136). “Evangelizar , a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Sanmto, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida ( Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”.
Para refletir: Jô 14,1-11
As dívidas de Tomé, Filipe e de todos os discípulos são respondidas por Jesus. Quem se encontra com Ele, encontra o próprio Deus, e é ele o caminho, a verdade e a vida. O encontro com Jesus Cristo é essencial para que tenham,os uma vida mais plena e cheia de sentido. Celebrar o Natal é encontrar o Senhor.

Sugestão para o 2º dia da Novena
QUEREMOS VER O MENINO JESUS
Conversão pessoal e pastoral
Somos convidados a rever nossas vidas. Não podemos celebrar um santo Natal se não nos convertermos. A conversão pessoal é essencial para que possamos viver um feliz Natal. Jesus não pode nascer num coração egoísta ou ambicioso. Não há espaço para o Menino Jesus num coração que não sabe amar. Celebrar o Natal é encontrar-se com o Senhor! Nós só encontraremos o Senhor se conseguirmos encontrar o nosso próximo e vivermos a fraternidade. Isso requer humildade e mudança de atitudes. Muitas vezes temos um procedimento hipócrita. Fazemos de conta que amamos a Deus, mas não amamos o irmão que está ao nosso lado. O amor   verdadeiro por Jesus Cristo leva ao arrependimento, à contrição ( Lc 24,47; At 2,35ss) e à verdadeira conversão pessoal e pastoral. Por isso, devemos sempre nos perguntar: estamos convencidos de que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida ? (Cf. DGAE,4). Qual é o lugar que o menino Jesus, o verbo encarnado do Pai, tem em nossas vidas ? Viver o encontro com Jesus Cristo implica necessariamente amor, gratuidade, alteridade, unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão e reconciliação ( Cf. DGAE,15 ) Nós somos chamados a ser discípulos missionários e a vivermos a alteridade e a gratuidade. A alteridade é o profundo respeito que devemos ter pelo outro, pois em Jesus Cristo ele é nosso irmão. Jesus nos ensina, também, que quando nos relacionamos com o próximo, esse relacionamento não deve ser interesseiro, mas vivenciado na gratuidade. Queridos irmãos e irmãs, a conversão pessoal implica numa mudança de vida. Vamos viver esse natal de maneira diferente. Que ele seja, realmente, um verdadeiro nascimento. Deixemos o Menino Jesus nascer em nossos corações e Ele nos transformará. Deixemos de lado tudo  aquilo que possa provocar desunião, rancor, inveja, enfim, tudo o que venha a machucar o nosso irmão. “Deixemos as obras das trevas e vistamos as armas da luz” Rm 13,12. Assim como nós arrumamos a nossa casa dando uma faxina geral para que fique limpa e cheirosa,  somos convidados a limpar o nosso coração. Para isso temos alguns instrumentos importantes, dentre eles a Bíblia-Palavra de Deus, como fonte de instrução, temos ainda, os Sacramentos como fonte da graça de Deus, e é claro, tudo isso sempre em clima de oração.
Para refletir: MT 4, 16-23
A conversão significa uma mudança de rumo. Muitas vezes estamos presos ao nosso próprio mundo sem sentido e acabamos nos distanciando do verdadeiro sentido da vida. Converter-se, deixar tudo e seguir Jesus.  Somos chamados a assumir uma atitude de permanente conversão pastoral. Vivemos numa mudança de época e, diante das transformações sociais e culturais, necessitamos uma renovação eclesial para que a Igreja seja, de fato, casa e escola de comunhão. Essa renovação deve começar com cada um de nós batizados, atingir a nossa família, nossa comunidade e toda a Igreja.

Sugestão para o 3º dia da Novena
O SIM DE MARIA
Deus se comunica conosco
Vamos refletir sobre o chamado de Maria, a mulher escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus e a sua resposta positiva. Pelo sim dado por Maria inicia-se uma nova etapa na história da humanidade.
Maria trouxe ao mundo o Verbo eterno de Deus, Jesus Cristo. Nós somos chamados e enviados a anunciar a Palavra de Deus. O sim de Maria é o reflexo perfeito do “sim” de Cristo, quando entrou no mundo, como escreve a Carta aos Hebreus: “ Eis que eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade, como no livro está escrito a meu respeito” (10,7). Deus está em nosso meio através de seu Filho. A obediência do Filho se reflete na obediência da Mãe e deste modo, graças ao encontro destas duas  proclamações do “sim”, Deus pôde assumir um rosto de homem. Em nosso país a devoção a Nossa Senhora, a mãe de Jesus, é muito grande. É impressionante como as pessoas, dirigindo-se a Maria com fé, confiança e muito carinho, chamam-na com os mais diversos nomes: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da Penha, da Luz, da Guia, da Conceição, do Rocio e muitos outros. Ela é a Mãe  Rainha, a Mãe dos aflitos, dos doentes, dos pobres. Ela é a Mãe Aparecida, de Fátima, de Guadalupe... Ela é a mãe de Jesus. Foi pelo seu sim que Deus armou a sua tenda e permanece em nosso meio. Jesus está no meio de nós. O encontro pessoal com o Senhor deve transformar nossas vidas e nos tornar seus discípulos missionários. O encontro com Jesus Cristo é acolhimento da graça do Pai, que pela força do Espírito, revela o Salvador e atua no coração de cada pessoa, possibilitando-lhe a resposta.
Para refletir: Lc 1,26-38
O sim dado por Maria, a mãe de Jesus, mudou a história da humanidade. Muitas vezes, por causa de nossos medos ou falta de comprometimento, impedimos que um bem maior  possa acontecer em nossas vidas, famílias e comunidades. Deus está no nosso meio e se comunica conosco constantemente. Muitas vezes nos distraímos com preocupações humanas e não conseguimos ouvir a sua voz. Vamos refletir sobre o desejo de sempre estarmos abertos aos apelos do Senhor. Vamos dizer sim, ao seu chamado amoroso.

Sugestão para o 4º  dia da Novena
MARIA VAI AO ENCONTRO DE ISABEL
Nossa comunidade em permanente missão
Neste dia vamos refletir sobre a dimensão missionária da Igreja. Jesus Cristo, o grande missionário do Pai, nos envia, pela força do Espírito, como seus discípulos em constante atitude de missão ( cf. Mc 16,15). Ao ir ao encontro de Isabel, Maria se torna missionária e leva o Menino Jesus aos seus familiares. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo ( Lc 1,41). Maria explicitou o anuncio da boa nova pela sua presença e testemunho. Não adianta apenas falar, é preciso testemunhar. Cada pessoa batizada deve assumir o seu papel missionário, testemunhando a Jesus Cristo em todos os lugares e situações em que se encontrar ( cf.  DGAE, 32). Assim responderemos ao mandato de Jesus: Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo! (Mc 16,15) Maria, conhecida  pelo nossos povo por centenas de nomes é sempre a única, a mãe de Jesus. A nossa querida mãe missionária está sempre atenta e presente nas situações felizes e problemáticas em que se encontram seus filhos e filhas.
Ela é Nossa Senhora do Perpétuo Socorro porque não deixa ninguém sozinho nos momentos de necessidade. É Nossa Senhora da Luz porque nos ilumina quando estamos sem perspectivas. É Aparecida a nossa padroeira do Brasil. Nossas comunidades devem estar em permanente estado de missão. A missão é o objetivo de toda pessoa que foi marcada pelo batismo e de todo grupo eclesial. No entanto, não há missão sem comunhão. Pastorais e movimentos devem trabalhar unidos para que os afastados voltem a praticar sua fé, e a Boa Nova chegue o quanto antes, aos homens ainda não evangelizados do mundo inteiro. E essa missão deve ser urgente, não podemos esperar mais, pois os desafios são inúmeros. A ação missionária deve ser também, ampla e inclusiva, nenhuma situação pode ser esquecida e ninguém deve ser deixado de fora. O anúncio de Cristo é para todos.
Para refletir: Lc 1,39-45
Maria foi ao encontro de Isabel e quando ela ouviu a saudação da mãe de Jesus a criança pulou de alegria em seu ventre. O anúncio da boa nova deve provocar uma transformação na vida daqueles que a ouvem. Todos nós pelo batismo somos missionários. Esse é o nosso compromisso de cristão. Levemos a mensagem de Jesus a todos os lares, no trabalho, na escola, no lazer e em todos os lugares. Sejamos testemunhas da alegria que nos trouxe o Menino Jesus.

Sugestão para o 5ª dia da Novena
QUEREMOS CONHECER A JESUS QUE VAI NASCER
Nossa comunidade – casa de iniciação à vida cristã
Jesus Cristo, nascido na gruta de Belém, é o filho de Deus feito homem. Ele nasceu para nos salvar. Mas Jesus precisa ser conhecido e amado. A grande maioria dos católicos é batizada, porém, não é evangelizada. Aí está a grande missão de nossa comunidade e de toda a Igreja: evangelizar. Já diz o ditado: Não se ama aquilo que não se conhece. Precisamos conhecer para amar. O que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu ( lCor 12,9). Infelizmente, pelo não conhecimento de Jesus e nem da sua mensagem, deixamos de lado uma grande riqueza e a certeza de uma vida com um novo sentido. É por esse motivo que o tempo natalino não toca a vida de muitas pessoas. A nossa comunidade deve ser a casa da iniciação à vida cristã. Necessitamos conhecer a mensagem de Jesus cristo. Devemos, portanto, “desenvolver, em nossas comunidades, um processo de iniciação à vida cristã que conduza a um encontro pessoal, cada vez maior com Jesus Cristo”  ( cf DGAE, 39). Queremos conhecer Jesus que vai nascer. “ Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” ( DGAE, 36). Nossa missão é suscitar no coração das pessoas o amor e o seguimento apaixonado por Jesus Cristo. Cabe à nossa comunidade seguindo a orientação da Igreja, aplicar os métodos apropriados para que isso aconteça. Irmãos e irmãs, o Natal que iremos celebrar é mais uma oportunidade que nos é dada para que o Menino Jesus possa nascer em nossos corações. Deixemos Cristo nascer e transformar nossas vidas.
Busquemos na Bíblia e na catequese a instrução necessária para a maturidade da nossa fé, e, na eucaristia e vivência sacramental o alimento para as nossas vidas.
Para refletir: At 16,25-34
Para que possamos seguir a Jesus precisamos conhecê-lo. Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua casa. E, imediatamente, foi batizado, junto com todos os seus familiares. Vamos tomar a firme resolução de nos aprofundarmos na mensagem cristã. Vamos assumir o compromisso de conhecer melhor as verdades de nossa fé. Só assim seremos fortes diante de tantas tentações. Senhor Jesus, não vos pedimos que nos livreis das provações, mas que nos concedais a força do Vosso Espírito para superá-las. A certeza do vosso amor nos renova a cada dia. A alegria de servir aos irmãos é nossa melhor recompensa. Ensinai-nos, a exemplo de nossa Mãe, a repetir sempre Sim ao cumprimento da vontade do Pai. Senhor, manifestai em nós o poder do vosso santo nome e abençoai-nos.

Sugestão para o 6º dia da Novena
QUEREMOS ESCUTAR A JESUS
Nossa comunidade, lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
Jesus, a Palavra divina está para nascer. Com o nascimento do Menino Jesus, a própria Palavra de Deus fez-se presença no meio de nós. A exortação apostólica sobre a Palavra de Deus ressalta que a vida cristã caracteriza-se essencialmente pelo encontro com Jesus Cristo que nos chama a segui-lo. A Igreja incentiva a todos os batizados a terem a bíblia em suas casas.  O Menino Jesus precisa ser conhecido e amado. Nosso compromisso concreto é fazer com que a Palavra de Deus esteja em todas as famílias da comunidade e, em seguida, ajudar as pessoas a lerem e interpretarem corretamente essa Palavra. Deve existir um esforço pastoral particular para que a Palavra de deus apareça em lugar central na vida das nossas comunidades. Não se trata simplesmente de acrescentar qualquer encontro, mas de verificar que, nas atividades habituais das comunidades, nas paróquias, nas associações e nos movimentos, a Palavra de Deus esteja em destaque. A animação bíblica é, também, o modo melhor de enfrentar alguns problemas pastorais graves ligados, por exemplo, à proliferação de seitas, que difundem uma leitura deformada e instrumentalizada da Sagrada Escritura.
A Bíblia é a “Carta de Amor” de Deus que é Pai para seus filhos. Nos escritos da Sagrada Escritura nós encontramos todo o relato do povo de Deus e o plano de salvação D’ele para com a humanidade. Quanto mais intimidade tivermos com a Bíblia, tanto mais intimidade teremos com Deus. E aí veremos as graças acontecerem como verdadeiros rios de Água Viva, porque a Bíblia é o verdadeiro Testamento de Amor. Santo Agostinho nos fala: “ A tua oração é a tua palavra dirigida a Deus. Quando lês, é Deus que te fala; quando rezas, és tu que falas a Deus”. Ao lermos a Palavra, escutamos o próprio Cristo falando conosco. A Palavra de Deus é dirigida a cada um pessoalmente, mas é, também, uma Palavra que constrói comunidade, que constrói a Igreja. Por isso, o texto sagrado deve-se abordar sempre na comunhão eclesial. Com efeito, é muito importante a leitura comunitária, porque o sujeito vivo da Sagrada Escritura é o Povo de Deus, é a Igreja. O Menino Jesus, Palavra divina é a luz do mundo, luz que ilumina as trevas e reacende o coração das pessoas de esperança e de alegria. Essa luz atinge a humanidade inteira sem discriminar ninguém. Exemplo concreto é a visita dos magos do oriente que vieram até a sua manjedoura para adorá-lo. A Palavra de Deus, a eucaristia, a oração e a vivência sacramental são os alimentos essenciais para o discípulo missionário na vida comunitária.
Para refletir: 2Tm 3, 14-17
Nossa comunidade dever ser o lugar de animação bíblica da vida e da pastoral. “ Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça”.  Vimos a importância da Palavra de Deus em nossas vidas. Jesus assume a natureza humana. O verbo se fez carne e habitou entre nós.
Você já pensou em doar uma Bíblia a quem não a tem ?

Sugestão para o 7º dia da Novena
EM JESUS FORMAMOS UMA GRANDE FAMÍLIA
Igreja: comunidade de comunidades
Uma das grandes riquezas deixadas pelo Senhor foi a vivência comunitária. Nós vivemos a nossa fé necessariamente integrados a uma comunidade. Sem a vida comunitária, não há como efetivamente viver a proposta cristã, isto é, o Reino de Deus. A comunidade acolhe, forma e transforma, envia em missão, restaura, celebra, adverte e sustenta ( DGAE 53)
Nossas comunidades tem um papel fundamental na evangelização e precisam tornar-se sempre mais comunidades vivas e dinâmicas de discípulos missionários de Jesus. Os grupos de reflexão, os grupos de novena, as Comunidades Eclesiais de Base, os círculos bíblicos são alguns exemplos de vivência comunitária. Cada comunidade com suas próprias características, vivendo o seu carisma, assumindo a missão evangelizadora de acordo com a realidade local, e se articulando de modo a testemunhar a comunhão na pluralidade, forma a grande Comunidade de comunidades que é a Igreja de Jesus. Assim que iniciou seu ministério público, Jesus chama os primeiros discípulos que passam a conviver com Ele, formando uma comunidade itinerante. Comunidade implica necessariamente convívio, vínculos profundos, atividades, interesses comuns, estabilidade e solidariedade nos sonhos, nas alegrias e nas dores. Hoje formamos a comunidade da Igreja, dos discípulos missionários de Jesus. Queremos que essa novena natalina nos fortaleça cada vez mais a sermos uma comunidade testemunha do amor de Jesus e semente do Reino de Deus. Que a exemplo dos primeiros apóstolos sejamos unidos pelo ensinamento dos apóstolos, pela comunhão fraterna, pela fração do pão e pela oração. Que mesmo após o Natal, continuem os encontros para aprofundar a Palavra de Deus. Nosso desejo é de que nossas paróquias, com suas inúmeras comunidades, seja a grande Comunidade de comunidades, sempre atenta à Palavra do Senhor, à vivência eucarística, à oração e à prática da caridade.
Para refletir: At 2, 42-47
Nós formamos a Igreja de Cristo. Embora muitas são as nossas comunidades, todas elas estão unidas pelo ensinamento dos apóstolos, pela comunhão fraterna, pela fração do pão e pela oração. Nós vivemos em comunidade. A soma de nossas paróquias, comunidades, grupos de reflexão, grupos de família, Comunidades Eclesiais de Base e outros grupos formam a Igreja de Cristo. Nós somos os instrumentos dessa missão evangelizador, e o nosso trabalho é fortalecido pela vida comunitária.

Sugestão para o 8º dia da Novena
JESUS NASCE PARA TRAZER A VIDA PARA TODOS
Nossa comunidade a serviço da vida plena para todos
O Deus menino nasce para trazer  vida em plenitude para todos nós. Com o nascimento de Jesus, uma nova luz brilha para a humanidade inteira. Esta luz é Jesus que veio ao mundo para transformá-lo em Reino e Deus. Infelizmente parte da humanidade não o reconheceu e preferiu viver nas trevas. Fruto dessa atitude são as violações contra a vida humana. Para que possamos acolher essa luz que é Jesus, faz-se necessário uma conversão constante. A vida é um dom de Deus! “ A grande novidade que a Igreja anuncia ao mundo é que Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, a Palavra e a Vida, veio ao mundo para nas fazer ‘participar da natureza divina’ (2 Pd 1,4), e para que participemos de sua própria vida. É a vida trinitária do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a vida eterna” (DGAE 60). Somos todos convocados a irradiar a vida que vem de Cristo e a defendê-la em todos os ambientes. Fere a Trindade Santa tantos homens e mulheres destruídos em sua dignidade; tantas crianças que não tem chance de nascer e tantos adolescentes e jovens vítimas da violência urbana, das drogas e da degradação. A encarnação do Verbo de Deus trouxe a divinização da pessoa humana. Cada um de nós é habitação da Santíssima Trindade. Ao ferirmos a dignidade do próximo estamos ferindo o próprio Deus. É através da promoção da cultura da vida que os discípulos de Jesus cristo testemunham verdadeiramente a sua fé. Num tempo que tende a privilegiar o indivíduo, a ganância e o culto ao corpo, em detrimento do bem comum o discípulo missionário sabe que Jesus Cristo veio dar a vida em resgate de todos. O serviço à vida começa pelo respeito à dignidade da pessoa humana, através de iniciativas como defender e promover a dignidade da vida em todas as etapas da existência, desde a fecundação até a morte natural; tratar o ser humano como fim e não como meio, respeitando-o em tudo que lhe é próprio: corpo, espírito e liberdade. Outra urgência é tratar todo o ser humano sem preconceito nem discriminação, acolhendo, perdoando, recuperando a vida e a liberdade de cada  pessoa, tendo presente as condições materiais, contextos históricos, sociais e culturais em que cada pessoa vive. Se praticarmos tais atitudes certamente nosso coração estará preparado para acolher o nascimento do Menino Jesus.
Para refletir:  Jo  10, 1-11
“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Essa máxima resume a missão de Jesus e também a missão da Igreja. Isso exige de todo cristão assumir atitudes concretas que ajudem a vida a desabrochar e florescer, em toda a sua plenitude. O Menino Jesus está para nascer. Deus assume a natureza humana para nos santificar. Jesus veio para que todos tivessem vida. Peçamos que o Senhor nos acompanhe em nossa caminhada e que sempre sejamos promotores da vida.  Obrigado Senhor. Queremos ser promotores da vida em plenitude. Deus de ternura e bondade, bendito sois pelo maravilhoso dom de viver! Nós vos agradecemos, porque podemos escolher a vida e não a morte. Fortalecei-nos na solidariedade. Aumentai em nós, Senhor, a perseverança e a união. Que encontremos sempre em Vossa Palavra, na Eucaristia e na Comunidade Eclesial, o sustento para a caminhada e para a construção do vosso Reino.

Sugestão para o 9º dia da Novena – Celebração Natalina
O  NASCIMENTO DO MENINO JESUS
Somos seus discípulos missionários
Concluímos nossa caminhada em preparação do Natal do Senhor Jesus. Refletimos em nossos encontros sobre a importância da vida em comunidade. Eis a síntese dos nossos estudos, reflexões e orações: queremos viver em permanente estado de missão, levando a mensagem de Jesus a todos e em todos os lugares. Desejamos profundamente conhecer melhor  a Jesus Cristo,  a doutrina católica e a nossa Igreja. Em nossa comunidade a Bíblia deve ter  um papel fundamental e animar toda a vida e a pastoral. Com todas as comunidades queremos formar a Comunidade de comunidades, a Igreja de Cristo e estarmos sempre atentos na defesa da vida. Muitas vezes não sentimos o clima de Natal em nossos corações porque nós não nos abrimos à graça de Deus. Jesus nasce somente num coração arrependido.
Para refletir:  Lc 2, 1-20
A vida é um dom de Deus. A encarnação do Verbo de Deus divinizou a criatura humana. Deus assumiu a nossa natureza. O nascimento do Menino Jesus trouxe ao mundo uma nova esperança e nossas vidas ganharam um novo sentido.
Jesus veio ao nosso encontro. Agora é a nossa vez de buscar a Jesus.